Uma rebelião ocorrida ontem pela manhã na Delegacia de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, resultou na fuga de 12 detentos e na morte de um agente carcerário. Após a confusão, que terminou com outras duas pessoas feridas, o Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol) ameaçou entrar em greve a partir da zero hora desta terça-feira.
Antes de confirmar a greve, no entanto, os representantes da categoria devem participar de uma reunião, marcada para a manhã de hoje, com o governo do estado. A principal reivindicação é a transferência de todos os presos custodiados em delegacias do Paraná, que ainda sofrem com a superlotação.
No início da tarde de ontem, o governador Beto Richa determinou a antecipação do plano de retirada de presos custodiados em delegacias da Grande Curitiba, a começar por Colombo. "Vamos entrar em greve até que a Secretaria Estadual de Segurança Pública e a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos [Seju] retirem os presos custodiados das delegacias, como acordado. Não dá para esperar outra morte da categoria", diz André Gutierrez, presidente do Sinclapol.
Desde abril, a Seju se comprometeu a realizar 100 transferências de presos por semana de delegacias do estado para o sistema prisional. A assessoria da secretaria informa que as retiradas estão sendo cumpridas, mas o sindicato e o delegado Irineu Portes, titular da delegacia de Colombo, negam. "A remoção da população carcerária está bem precária. Ano passado removiam aproximadamente 30 presos por mês. Agora não chega a cinco detentos transferidos por mês", destaca o delegado. Em Colombo, onde ocorreu a rebelião, haviam 84 presos, quando a capacidade da carceragem é para 24 pessoas, segundo Portes.
A rebelião começou na hora em que a comida dos presos era entregue. Segundo Portes, os detentos já tinham cerrado parte das grades que dão acesso ao corredor. Eles então tentaram dominar os agentes carcerários e o investigador de plantão. Na ação, os presos se apoderaram da arma do investigador e efetuaram alguns disparos. Além do agente Eliel Schimerski Santos, que morreu, o investigador Diego Elieser Almeida e o agente Benedito Rodrigues dos Santos tiveram ferimentos leves.
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