Brasília - O serviço de registro e recadastramento de armas, feito pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e pela Polícia Federal (PF), superou em três vezes o número esperado pelas autoridades. O relatório ainda não foi finalizado, mas a ECT estima que o número de armas registradas e recadastradas entre os dias 7 de outubro e 31 de dezembro de 2009 ultrapasse 300 mil. As informações são da Agência Brasil.

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De acordo com a ECT, o número de registros nos municípios do interior do país foi maior do que nas capitais. As regiões que se destacaram foram Minas Gerais, com 54.050 armas cadastradas; o interior de São Paulo, com 40.900; e a capital paulista, com 24.730. O estado do Acre foi o que registrou menor número – 746 armas. Com esses dados, a Polícia Federal vai fazer um mapeamento da situação em todo o país.

Identificação

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Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, a chefe do Departamento de Filatelia e Produtos dos Correios, Maria de Lourdes Torres de Almeida, destacou que o recadastramento vai auxiliar na identificação de armas roubadas e das pessoas que usaram armas em crimes.

"Essa é uma contribuição muito grande para a sociedade, de auxiliar o governo federal, especificamente a Polícia Federal, nesse trabalho, porque dá uma insegurança muito grande saber que temos armas nas mãos das pessoas por aí, por esse Brasil afora, sem ter o mínimo de registro, sem o mínimo controle", afirmou.