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Adoção do real para recarga facilitará cobrança da tarifa diferenciada de domingo, que é mais barata | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Adoção do real para recarga facilitará cobrança da tarifa diferenciada de domingo, que é mais barata| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

A prefeitura de Curitiba anunciou na sexta-feira que o cartão-transporte passará a ter seu saldo exibido e carregado em reais – e não mais em créditos – a partir de deste domingo. Segundo a administração municipal, a medida faz parte de um processo de modernização do sistema de bilhetagem eletrônica, que atende à capital e aos 13 municípios vizinhos abrangidos pela Rede Integrada de Transporte (RIT).

A alteração, de acordo com a prefeitura, vai facilitar a cobrança das tarifas diferenciadas do sistema, como a domingueira (R$ 1,50) e a do Circular Centro (R$ 1,80). A mudança também permitirá a implementação de projetos atualmente em estudo, como a cobrança diferenciada para quem usar o cartão ao invés de dinheiro (pretendida para 2015) e também descontos para quem tomar o ônibus fora dos horários de pico.

Segundo a administração municipal, o valor constante em créditos nos cartões será convertido em reais pelo valor da tarifa regular atual (R$ 2,85). Ou seja, quem tiver 10 créditos nesse sábado, 22 de novembro, passará a ter R$ 28,50 em seu cartão no domingo.

A tarifa do transporte coletivo na RIT subiu de R$ 2,70 para R$ 2,85 há dez dias, uma alta de 5,55% sobre o valor anterior. A tarifa domingueira continuou em R$ 1,50, mas a passagem do Circular Centro subiu para R$ 1,80, alta de R$ 0,10. A Linha Turismo passou de R$ 29 para R$ 30.

Novo reajuste

Além dessa mudança, a gestão municipal anunciou que, em fevereiro – mês da data-base do transporte coletivo – haverá novo reajuste na tarifa do passageiro.

Esse é o primeiro aumento desde os protestos de junho de 2013. Na ocasião, a tarifa subiu de R$ 2,60 para R$ 2,85. Depois das manifestações, o poder publicou recuou, mudando o reajuste para R$ 0,10 (R$ 2,70). Na época, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro suspenderam os reajustes tarifários. Nenhuma delas voltou a se posicionar sobre aumento na tarifa do transporte coletivo.

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