A Receita Federal voltou a afirmou nesta terça-feira (28) que não irá diminuir a fiscalização de veículos paraguaios que transportem contrabando em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Durante o dia, representantes dos governos brasileiro e paraguaio se reuniram na cidade para discutir o impasse na fronteira e medidas para legalizar o comércio entre os dois paises e evitar o contrabando.
Ficou acertado durante a reunião que os novos encontros terão uma periodicidade mensal. Do lado brasileiro, foi prometido que a Receita adotará mais transparência nos critérios para as apreensões. Por exemplo, o motorista só será preso se ele participar do contrabando, como utilizando um fundo falso. Porém, se o motorista será liberado caso o mesmo não tenha como identificar o transporte de mercadorias ilegais pelos passageiros.
Do lado do Paraguai, o vice-ministro de tributação, Andréas Neufeld Toews, prometeu tornar mais rígida a fiscalização contra o contrabando. Também será feito um projeto de revitalização da aduana paraguaia. Outra promessa, foi o aumento de controle na emissão de notas fiscais, que servem de parâmetro para a taxação na aduana brasileira.
Novos protestos na Ponte da Amizade não estão descartados. Uma das principais reivindicações dos manifestantes era a liberação dos veículos do Paraguai apreendidos nos últimos dias. Porém, a Receita descartou o pedido. A única via para a liberação dos carros seria a via judicial.
De acordo com o ParanáTV, nos últimos dias não foram aprendidos táxis e vans paraguaios na região da ponte porque a Receita estaria agindo em outros pontos da cidade. No fim de semana, por exemplo, dos 44 veículos apreendidos, apenas dois eram paraguaios e o restante, brasileiros.
A reunião contou com cerca de 50 participantes e foi realizada na Associação Comercial e da Industria de Foz do Iguaçu (ACIF).
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