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Depois de passar uma semana programando a operação nos bastidores, a Receita Federal deve começar hoje a fiscalizar ônibus, vendedores, pessoas físicas e jurídicas na região de Maringá. O trabalho é continuidade das investigações feitas pelo auditor Antônio Sevilha, assassinado no dia 29 de setembro. A operação é comandada por Fernando Saraiva, que se deslocou de Ponta Grossa para coordenar o trabalho de aproximadamente 30 fiscais, técnicos e auditores da Receita Federal de todo o Brasil que já estão em Maringá – outros ainda vão chegar nos próximos dias. A ação vai focar na sonegação, contrabando, pirataria e outros crimes tributários e também pode ser ampliada para outros estados, conforme as ligações forem surgindo.

A operação foi anunciada pela Gazeta do Povo no último dia 3. O secretário geral da Receita Federal, Jorge Rachid, declarou que o assassinato de Sevilha foi uma afronta ao estado e que ele não poupará forças para dar uma resposta ao crime. Uma das linhas de investigação da Polícia Federal cai sobre as empresas suspeitas de importação ilegal que o auditor fiscalizava. A investigação corre em segredo de Justiça - com apoio das polícias Civil e Militar, da Justiça Federal e do Ministério Público – e os documentos e computadores da sala de Sevilha são analisados por peritos.

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