Curitiba – O aumento do salário mínimo para R$ 350 em abril é motivo de preocupação para os prefeitos do Paraná, comenta o presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e prefeito de Nova Olímpia, Luís Sorvos (PDT-PR). "Não é porque não queremos pagar melhores salários aos servidores públicos. O problema é que a receita dos municípios está engessada", diz.

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Segundo Sorvos, a arrecadação dos municípios não acompanha a evolução do salário mínimo. "Temo que algumas prefeituras no Paraná possam ficar no vermelho. Ou seja, os salários podem atrasar por conta do aumento federal."

Sorvos critica a concentração de recursos na União. "A perversa distribuição dos recursos (63% federal, 23% estadual e 14% prefeituras) traz dificuldades quando há aumento de despesas que não estejam sob a autonomia do município. Os prefeitos querem uma nova divisão do bolo tributário." Quanto à possibilidade de o salário mínimo no Paraná ser elevado a R$437, proposta que ainda será enviada a Assembléia Legislativa no dia 15 de fevereiro, Sorvos esclarece que o aumento não teria impacto nas prefeituras, uma vez que os salários dos servidores públicos seguem o valor estipulado pelo governo federal.

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