Recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de Mamborê, no Noroeste do Paraná, reclamam que ainda não receberam pagamento do trabalho realizado no último Censo.
O valor pago variava de acordo com a produção. Em cada propriedade visitada eles tinham o direito a receber R$ 14,75. O problema é que se o computador utilizado apresentasse algum defeito, eles perdiam os dados coletados e deixavam de ganhar pelo serviço prestado.
Foi o que aconteceu com José Elias Júnior. A máquina dele passou mais tempo parada do que em atividade. "Da minha parte, eu fiz tudo certo. Por que eles não podem cumprir certinho com a gente?", indaga.
O recenseador Paulo Pazian afirma que trabalhou três meses e até agora teria recebido R$ 50 pelos serviços. "Eu trabalhei, fiz dívida contando com esse dinheiro, comprei uma moto já para trabalhar no IBGE e até agora nada", afirma. A recenseadora Claudia Neves disse que o instituto apenas orienta que os trabalhadores se dirijam ao banco para conferir se o pagamento já caiu na conta. "Eu estou revoltada, eu preciso do dinheiro", reclama.
O gerente da regional do IBGE em Campo Mourão, unidade responsável pela região, disse que o órgão está avaliando os casos individualmente e que a conclusão dos resultados está prevista para o próximo mês. "Todos eles vão receber", garante Devair Souza.
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