Recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de Mamborê, no Noroeste do Paraná, reclamam que ainda não receberam pagamento do trabalho realizado no último Censo.
O valor pago variava de acordo com a produção. Em cada propriedade visitada eles tinham o direito a receber R$ 14,75. O problema é que se o computador utilizado apresentasse algum defeito, eles perdiam os dados coletados e deixavam de ganhar pelo serviço prestado.
Foi o que aconteceu com José Elias Júnior. A máquina dele passou mais tempo parada do que em atividade. "Da minha parte, eu fiz tudo certo. Por que eles não podem cumprir certinho com a gente?", indaga.
O recenseador Paulo Pazian afirma que trabalhou três meses e até agora teria recebido R$ 50 pelos serviços. "Eu trabalhei, fiz dívida contando com esse dinheiro, comprei uma moto já para trabalhar no IBGE e até agora nada", afirma. A recenseadora Claudia Neves disse que o instituto apenas orienta que os trabalhadores se dirijam ao banco para conferir se o pagamento já caiu na conta. "Eu estou revoltada, eu preciso do dinheiro", reclama.
O gerente da regional do IBGE em Campo Mourão, unidade responsável pela região, disse que o órgão está avaliando os casos individualmente e que a conclusão dos resultados está prevista para o próximo mês. "Todos eles vão receber", garante Devair Souza.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora