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A polícia vai realizar na manhã desta sexta-feira (10), no Litoral do Paraná, a reconstituição do crime que terminou com a morte do delegado de Pontal do Paraná, José Antônio Zuba de Oliva, e do funcionário público Adilson da Silva. O delegado-chefe do Centro de Operações Especiais (Cope), Hamilton Cordeiro da Paz, disse que ainda não decidiu se os dois suspeitos presos pelo crime vão participar dos trabalhos que serão realizados a partir das 9h no Camping Olho D´Água, local do crime.

Segundo o delegado, o principal objetivo da reconstituição é fixar as impressões e fatos levantados nas investigações a partir da montagem da cena. "Legalmente, os dois suspeitos de envolvimento no crime não podem ser obrigados a participar da reconstituição, mas podemos solicitar a presença deles se julgarmos interessante", diz.

Ele ainda confirmou que as duas investigadoras que acompanhavam Zuba e Silva na operação também vão participar da reconstituição para que possam contar o que viram. O delegado do Cope não soube informar quanto tempo pode durar o trabalho. "É difícil prever. Pode ser que em uma hora seja suficiente para reforçar as opiniões, mas é possível também que se estenda por dez horas", explica.

Paulo Roberto Pereira Quintal, 36 anos, conhecido como Tutancamonfoi encontrado na madrugada do último sábado (4), em Joinville (SC), depois de ficar nove dias foragido. Ele foi preso após desembarcar de um ônibus no Terminal Central da cidade. Já Francisco Diego Vidal Coutinho, 20 foi detido algumas horas depois do crime após tentar invadir uma residência.

Os dois estão presos no Centro de Triagem II, em Piraquara, na região metropolitana, e respondem pelo duplo homicídio, formação de quadrilha e porte ilegal de armas de fogo. Felipe "Tex" e Paulo "Gauchinho", outros dois homens que teriam participado dos assassinatos, foram mortos em confronto com a polícia no dia 26 de agosto.

O crime

O delegado Zuba e o funcionário público Adilson da Silva foram mortos durante uma abordagem policial em um camping de Pontal do Paraná, no balneário Carmery, no dia 24 de agosto. O delegado Zuba, Silva e duas investigadoras verificavam uma denúncia de que homens armados estariam acampados. Quando chegaram ao local, foram recebidos a tiros de metralhadora e pistola. As investigadoras foram rendidas, mas tiveram as vidas poupadas e foram soltas após a fuga dos criminosos.

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