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Saúde

Rede Cegonha dará assistência a mães e bebês

No programa Mãe Curitibana, uma rede de profissionais prestam atendimento às gestantes | Marcelo Elias/Gazeta do Povo
No programa Mãe Curitibana, uma rede de profissionais prestam atendimento às gestantes (Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo)

Lançada ontem pela presidente Dilma Rousseff, em Belo Horizonte (MG), a Rede Cegonha contará com cerca de R$ 9,4 milhões em investimentos voltados à integração de ações estratégicas que garantam atendimento de qualidade a mulheres e crianças antes, durante e depois do parto e à redução dos altos índices de mortalidade materna e infantil. Semelhante ao pioneiro Mãe Curitibana, o programa federal reserva acompanhamento adequado, seguro e humanizado às gestantes desde a comprovação da gravidez até o bebê completar dois anos.A assistência obstétrica e infantil será coordenada pelo Ministério da Saúde e executada pelos estados e municípios em unidades de saúde, clínicas e maternidades próprias e conveniadas. A meta é, até 2014, estender a todo o país as ações que inicialmente serão empregadas na Amazônia Legal, no Nordeste e nas regiões metropolitanas, onde se concentra o maior número de gestantes brasileiras, atualmente estimadas em três milhões. Deste total, calcula-se que mais de dois milhões dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a presidente Dilma, a Rede Cegonha é mais uma das ações do governo federal na atenção à saúde e que têm como foco não só as gestantes, mas as cerca de 61 milhões de brasileiras em idade fértil. Além do acompanhamento pré-natal e das orientações de incentivo ao aleitamento materno, o programa prevê campanhas públicas nas escolas e de conscientização da sociedade sobre a importância da educação sexual e do planejamento familiar consciente a fim de se reduzir também as altas taxas de gravidez na adolescência.

Acompanhamento

Os postos e profissionais de saúde estarão preparados para a realização de testes rápidos de gravidez. Em caso de resultado positivo, a gestante passará a integrar o sistema e será orientada a fazer no mínimo seis consultas de pré-natal e uma série de exames, inclusive os que detectam HIV e sífilis. O posto de saúde mais próximo à residência da gestante será a unidade de referência e, já com antecedência, ela saberá em qual maternidade dará à luz. Terá ainda direito a vale-transporte para os dias de acompanhamento e um vale-táxi para o dia do parto.

A humanização no atendimento será assegurada por meio da qualificação dos profissionais de saúde e do reforço na rede hospitalar convencional para que sempre haja vaga tanto para as gestantes como para os recém-nascidos. A rede hospitalar obstétrica de alto risco será fortalecida e a quantidade de leitos na rede SUS gradativamente ampliada conforme a realidade de cada município. As unidades do Serviço de Aten­­dimento Móvel de Urgência (Samu) também serão reequipadas e adequadas ao transporte dos bebês.

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