A rede social Locals anunciou sua saída do Brasil após pressão do Supremo Tribunal Federal (STF) para deletar perfis de brasileiros. O comunicado foi feito pela empresa nesta segunda-feira (29). Com a decisão, a Locals se juntou ao Rumble, outra rede social que decidiu sair do país pelo mesmo motivo, no fim do ano passado.
"A Locals, como parte do Rumble, compartilha a missão de restaurar uma internet livre e aberta", disse a Locals no comunicado.
A rede social abriga perfis de brasileiros censurados por decisões do Judiciário, como a juíza Ludmila Lins Grilo, o jornalista Paulo Figueiredo e o economista e escritor, Rodrigo Constantino.
O serviço da Locals no Brasil deve funcionar até o dia 12 de fevereiro de 2024.
Em dezembro de 2023, o Rumble, concorrente do Youtube, anunciou sua saída do Brasil em protesto contra a onda de censura que vem sendo imposta a seus usuários por meio de ordens judiciais e da pressão do governo Lula.
Dois dias antes do anúncio, a plataforma chegou a tirar parcialmente o canal Terça Livre do ar em cumprimento a uma ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O canal Terça Livre é mantido pelo jornalista exilado Allan dos Santos.
No anúncio, o presidente do Rumble, Chris Pavlovski, não cita a ordem de Moraes nem se refere a um usuário em específico.
Mesmo que as redes sociais tenham ficado indisponíveis para o Brasil, os serviços ainda podem ser acessados por meio de uma Rede Privada Virtual ou VPN (sigla em inglês para Virtual Private Network).
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