Apesar de não representar risco significativo para o consumidor, a venda do HSBC Brasil é vista com ressalvas pela Proteste Associação de Consumidores. Para a entidade, a aquisição do HSBC por qualquer outro banco não deixa de ser prejudicial ao consumidor uma vez que implica a diminuição da concorrência em um mercado bancário que já é pouco competitivo como o brasileiro.
Para Maria Inês Dolci, coordenadora da associação de defesa do consumidor Proteste, o cliente deve ficar atento às mudanças para verificar se o serviço prestado pela instituição que comprar o HSBC terá a mesma qualidade. “Pacotes de serviços, empréstimos, financiamentos, juros acertados e investimentos, tudo deve ser mantido conforme acertado nos contratos com o consumidor.”
Quem também se manifestou sobre a venda do HSBC foi a Associação Comercial do Paraná (ACP). Por meio de nota, a entidade declarou preocupação com os efeitos da fusão no estado. “A venda do HSBC para outro banco implicará a desativação do Centro Administrativo em Curitiba, com perda de mais de seis mil empregos diretos. Além disso, a incorporação resultará em maior concentração do mercado financeiro e redução da concorrência.”