Rede integrada
Encontro da comissão de revisão detalha cálculo tarifário
O segundo encontro da comissão de revisão da passagem de ônibus da rede integrada de Curitiba se concentrou no detalhamento do cálculo da tarifa técnica. Durante cerca de três horas foram discutidos vários aspectos que influenciam a composição do custo da passagem, como os índices de consumo de combustível e pneus.
Além disso, foram expostos dados sobre custos extras gerados por ações de vandalismo ou dos fura-catracas. Durante os dias de semana, a Urbs estima que ocorram cerca de mil invasões por dia, a maioria feitas por alunos da rede estadual de ensino. Já em relação aos ônibus que sofrem vandalismo são riscados ou pichados é estimado um custo de R$ 2,5 milhões para recuperação.
A reunião contou com a presença também de representantes do Movimento Popular pela Mobilidade, que reúne 23 entidades; dos sindicatos de motoristas e cobradores (Sindimoc) e das empresas operadoras (Setransp), além de Dieese, Promotoria de Defesa do Consumidor e secretarias e órgãos municipais que fazem parte da comissão. Também participaram representantes da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedu) e técnicos e gestores da Coordenação da Região Metropolitana (Comec). (FT)
O malabarismo para buscar baixar o custo do transporte coletivo nas grandes cidades não é exclusividade de Curitiba. Outros municípios brasileiros também estão às voltas com tabelas de composição tarifária, buscando reduzir o valor pago pelo usuário. Na última semana, prefeitos de várias cidades estiveram em Brasília e pediram ajuda ao governo federal para custeio dessas despesas.
Os impostos e taxas do governo federal têm um peso de 5,65% da receita originária da prestação de serviços no cálculo do custo do transporte em Curitiba e região metropolitana. Uma eventual desoneração dos impostos que incidem sobre o combustível, por exemplo, pode gerar uma boa economia.
O governo já deu um primeiro passo quando mudou a cobrança previdenciária de diversos setores, inclusive de empresas de transporte coletivo. Houve desoneração da folha de pagamento, mas a perda de arrecadação foi compensada com a cobrança de 2% em cima do faturamento das empresas. Essa alteração gerou uma redução de 4,5% na tarifa, que já foi contabilizado pela Urbs, gestora do sistema integrado de Curitiba.
O presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior, vê a medida com otimismo, já que uma desoneração dessa ordem beneficia várias cidades. "Temos a firme expectativa de que novidades vão surgir no curto prazo, não só no âmbito do governo federal, mas também do estadual e dos próprios municípios que participam da rede integrada", disse.
Reivindicação
Na última semana, em reunião com os presidentes da Câmara e Senado, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Renan Calheiros (PMDB-AL), prefeitos de todo o Brasil pediram a aprovação de um pacote de projetos para socorro financeiro dos municípios. Entre os temas tratados, estava o transporte coletivo.
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), sugeriu a criação de um tributo específico sobre o álcool e a gasolina, nos moldes da Cide, que custeie parte das passagens em regiões metropolitanas e permitam a adoção de uma tarifa única. Os prefeitos também querem a desoneração de 1% no PIS/Pasep das cidades.
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