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Londrina

Redução do tempo de visita motiva tumulto no 2.º DP

Atualizado em 20/06/2006 às 18h47

Terminou de forma pacífica a confusão no 2.º Distrito Policial de Londrina, no Norte do Paraná. A visita de 30 mulheres – entre mães, esposas e namoradas – por volta das 10h30 desta terça-feira (20) transformou-se em um princípio de rebelião na delegacia. Os 246 presos que ocupam um espaço para apenas 64 se revoltaram por conta da redução do horário de visitas e das condições de revista dos visitantes. Em apoio aos detentos, e não como reféns, as mulheres decidiram permanecer dentro do distrito, mesmo com o pedido dos policiais para que saíssem.

Durante todo o dia, o delegado Sérgio Barrozo, chefe da 10.ª Subdivisão da Polícia Civil, esteve no local negociando com os rebelados. Sem um acordo, a Companhia de Choque foi acionada e entrou na cadeia às 16h. As mulheres foram rapidamente retiradas de dentro da delegacia. Em seguida, policiais civis e militares fizeram vistoria na carceragem para encontrar objetos usados pelos presos para serrar algumas grades da cadeia. Não existem registros de agressões ou violência contra as mulheres ou contra os presos.

Apesar do pedido dos detentos para que as regras e critérios para visitas sejam mais brandos, a polícia da cidade não pretende atender qualquer reivindicação nesse sentido. A determinação que restringiu o horário de visitas nas delegacias de Londrina foi solicitada pela Vara de Execuções Penais há duas semanas. Com isso, o tempo de visitação foi reduzido para quatro horas, das 9h às 12h, uma vez por semana. Anteriormente, esse horário se estendia das 9h às 16h. A entrada de comida de fora do distrito e de crianças menores de 12 anos também foram proibidas. Segundo a polícia, essas providências buscam garantir a ordem e a segurança nas cadeias.

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