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tragédia em mariana

Reflorestamento ao longo do Rio Doce é obstáculo para fechar acordo com Samarco

Vista aérea do Rio Doce após o rompimento da barragem da Samarco, em novembro de 2015 | Divulgação/Secretaria de Comunicação do Espírito Santo/
Vista aérea do Rio Doce após o rompimento da barragem da Samarco, em novembro de 2015 (Foto: Divulgação/Secretaria de Comunicação do Espírito Santo/)

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams - que teve sua demissão aceita na segunda-feira (29) -, se reuniram em Belo Horizonte com representantes do governo de Minas para a apresentação do acordo que será fechado na sexta-feira (4) com a Samarco. O objetivo é compensar os danos provocados pelo rompimento da barragem da empresa.

Apesar de faltar poucos dias para o fim do prazo previsto para o acordo, outras reuniões devem ocorrer nesta semana. Um dos obstáculos para a conclusão das negociações envolve o reflorestamento das áreas afetadas pelos rejeitos de minério de ferro. A União pressionava pelo reflorestamento de 120 mil hectares ao longo do Rio Doce. A Samarco não admitia mais que 8 mil hectares. Pelo acordo ficou estabelecido que a empresa gastará R$ 1,1 bilhão com esse tipo de ação. A Samarco não quis se manifestar sobre o fechamento do acordo.

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