A reforma da Praça da Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória, em Maringá, deve começar em fevereiro. A previsão foi divulgada na tarde desta sexta-feira (6) pela Prefeitura de Maringá. A primeira parte das obras consiste na reurbanização do trecho entre a via asfaltada circundante e a igreja, que terá a parte gramada substituída por piso de paver. As obras devem durar até junho.
Na última terça-feira (3), o secretário de Obras, Laércio Barbão, confirmou para a reportagem da Gazeta Maringá que a licitação para a obra está atrasada e que a definição da empresa responsável pela obra foi remarcada para o fim deste mês. A obra estimada em R$ 5 milhões será feita somente com recursos do município.
"Depois que o Ministério da Cultura desistiu de bancar a iluminação tivemos que reformular todo o projeto para licitar a primeira etapa com recursos próprios. Se tudo ocorrer bem, no dia 30 de janeiro conheceremos a empresa que vai executar a obra", explicou o secretário na ocasião.
Espelhos dágua serão reativados
O projeto do arquiteto Claudiney Vecchi prevê a reativação do espelho d´água de uma forma ecologicamente correta. A água de chuva será canalizada diretamente para os três níveis dos novos espelhos, que terão 26 metros de largura e profundidade de 20 centímetros.
A área dos espelhos dágua será aumentada de dois mil metros quadrados para 4,7 mil metros quadrados. Para evitar que o local se torne um foco do mosquito transmissor da dengue, ela será filtrada, tratada, oxigenada e recirculada. O sistema controlado por computador contará ainda com iluminação submersa e quatro fontes luminosas.
Praça terá anfiteatro para 6 mil pessoasNa área da praça voltada para a Avenida Cerro Azul, haverá uma grande anfiteatro ao ar livre com capacidade para 6 mil pessoas, com pontos para posicionamento de palco, tomadas de energia e caixas de som para atender a demanda de apresentações religiosas, abrindo espaço também para apresentações culturais.
Iluminação especial
O projeto de revitalização da praça também prevê a instalação sistema permanente de iluminação com software exclusivo. Composta por 202 projetores a LED instalados sobre as capelas e no topo, possibilitando milhares de combinações e formas de apresentação. A medida também busca manter a integridade do monumento, que todo ano recebia perfurações e material de enfeites natalinos, a um custo anual de R$ 300 mil a R$ 400 mil.