São Paulo Em mais uma tentativa de aprovar o uso de recursos públicos nas eleições, a Câmara retoma hoje as votações da reforma política na tentativa de aprovar o financiamento público exclusivo para as campanhas eleitorais de cargos majoritários presidente, governadores, prefeitos e senadores. O texto final da proposta ainda será discutido hoje de manhã, em reunião de líderes com o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), mas a sugestão é fixar os gastos ao equivalente a R$ 5 por eleitor, o que daria em torno de R$ 630 milhões, mais um real por eleitor se houver segundo turno, o que acrescentaria cerca de R$ 126 milhões.
"O financiamento público apenas para os cargos majoritários não é o ideal, mas é um avanço", afirmou o deputado Henrique Fontana (PT-RS), um dos principais defensores do projeto. "O financiamento público diminuiu um pouco a proximidade do governo com as empresas", disse. Fontana argumentou que os presidentes, governadores e prefeitos têm de decidir muitas vezes sobre questões que envolvem interesses de empresas doadoras de campanha e o financiamento público tornará essa relação mais distante.
Limite
Nas eleições proporcionais deputados federais, distritais e estaduais e vereadores , a proposição prevê o financiamento privado com a fixação de um limite de gastos. O cálculo para esse teto deverá ter por base a média dos gastos da campanha passada dos eleitos, de acordo com cada estado ou cidade, menos um terço do valor. Há ainda a discussão se as doações estariam restritas a pessoas físicas e proibidas para as empresas.
Negociações
Para evitar a derrota de mais uma idéia, o grupo de articuladores do novo texto ampliou ontem as negociações com a entrada de representantes do PSDB, PSB e o relator do projeto da reforma, Ronaldo Caiado (DEM-GO).
PSDB e PSB contribuíram para derrotar na semana passada o plano que previa a votação eleitoral por meio de listas preordenadas pelos partidos. "O sentimento de que isso será votado é muito positivo. Há vários partidos defendendo", afirmou Caiado. PT, PMDB, DEM, PPS e PC do B também negociam a proposta.
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