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Paraná

Regiões Noroeste e Centro-Oeste já somam mais de 25 mil casos de dengue

As regiões Noroeste e Centro-Oeste do Paraná já superaram a marca de 25 mil casos de dengue confirmados. É o que aponta o boletim divulgado na tarde desta terça-feira (30) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Desde agosto do ano passado - quando começou o ano epidemiológico -, as regionais de Maringá, Umuarama, Campo Mourão, Paranavaí e Cianorte já registraram 25.733 casos da doença.O volume responde por 80,6% de todos os casos do Paraná, que já soma 31.916 confirmações e 13 mortes pela doença.

No mesmo período, as cinco regionais também tiveram 54.523 notificações (casos suspeitos) e 12 mortes, oito delas somente na região de Campo Mourão. Os municípios com maior número de casos confirmados são Paranavaí (9.162), Peabiru (2.339) e Campo Mourão (1.802).

Desde agosto do ano passado até o momento, 142 pessoas evoluíram para a forma grave da doença - dengue hemorrágica ou dengue com complicações - no Paraná. Destes casos graves, 77 são de Foz do Iguaçu, que esta semana atingiu incidência epidêmica ao lado de outros 19 municípios.

Por outro lado, sete municípios saíram de situação de epidemia, pois tiveram uma queda significativa no número de casos nos últimos meses. Até agora, 22 cidades conseguiram conter a epidemia.

70% dos casos ocorreram em fevereiro e março

A Sesa também apresentou um estudo preliminar sobre o comportamento da dengue no Paraná entre novembro do ano passado e este mês - período considerado mais crítico. O levantamento mostra que 70% do total de casos foram registrados nos meses de fevereiro e março deste ano.

Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde da Sesa, Sezifredo Paz, isso mostra que a mudança das administrações municipais, aliada ao clima propício para o desenvolvimento do mosquito transmissor, contribuíram para que diversos municípios entrassem em situação de epidemia neste ano.

"Este foi um ano atípico. Com as eleições, muitos municípios desestruturaram a retaguarda de combate à dengue e, inclusive demitiram as equipes que eram responsáveis pelo trabalho preventivo da doença. Com isso, os novos prefeitos iniciaram suas gestões já em condições pré-epidêmicas", afirmou o superintendente no site da Sesa.

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