Quarenta oficiais de Justiça e pelo menos 1.600 policiais militares participam da desocupação de quatro prédios da operadora de telefonia Oi, ocupados desde a madrugada de 31 de março por cerca de 5 mil pessoas, no Engenho Novo, zona norte do Rio. A operação começou por volta das 5 horas e foi marcada por confronto entre os PMs e parte dos moradores, que resistiram atirando pedras nos policiais - alguns dos invasores, inicialmente, saíram pacificamente.
Os policiais jogaram bombas de efeito moral, mas não conseguem entrar no terreno de 50 mil metros quadrados. Sai fumaça negra dos edifícios em ruínas, possivelmente por causa de fogo ateado pelos próprios ocupantes. A ação policial cumpre decisão da juíza da 6ª Vara Cível da Comarca Regional do Méier, Maria Aparecida Silveira de Abreu, que deferiu liminar para reintegração de posse do imóvel.
No início da manhã, uma retroescavadeira iniciou a derrubada dos casebres de madeira e papelão erguidos às pressas pelos invasores. Há dois dias, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) definiu a ocupação do terreno como "uma invasão profissional".
"Não conheço favela nenhuma da Telerj e, sim, uma invasão com todas as características que uma invasão profissional pode ter. É um movimento organizado, com pessoas que estão ali loteando, demarcando. Pobre que é pobre, que precisa de casa, não fica demarcando, não aparece com madeirites marcando número", afirmou Paes.
Prédios são incendiados
Um carro da PM, um ônibus e os quatro prédios abandonados pela companhia telefônica Oi no Engenho Novo, zona norte carioca, foram incendiados durante a operação de reintegração de posse.
Os invasores reagem com pedras à ação da PM, que dispara bombas de gás e de efeito moral. A situação é muito tensa na região. Os quatro prédios invadidos estão sendo incendiados, como forma de atrapalhar a ação policial. O Corpo de Bombeiros já está no local tentando debelar as labaredas.
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