Assessores do presidente queixam-se de que o chefe não ouve conselhos de quase ninguém do primeiro time, mas sempre escuta tudo o que diz Thomaz Bastos. No caso da demissão de Palocci, por exemplo, sua participação foi fundamental. A Lula, ele afirmou que não soubera com antecedência da ida de seus auxiliares à casa de Palocci e, de acordo com um auxiliar do presidente, o ministro da Justiça disse a Lula que a situação do então ministro da Fazenda ficaria insustentável, pois tudo indicava que fora ele quem ordenara a quebra do sigilo do caseiro. Teria de ser demitido. Quando Palocci pediu afastamento do cargo, Lula o demitiu. Também foram muito importantes para o governo os conselhos que Bastos deu para que o dinheiro do mensalão fosse tratado como caixa 2 de campanha. Crime eleitoral, como se sabe, prescreve rapidamente.

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