O Ministério das Relações Exteriores identificou 62 casos de tráfico internacional de brasileiros em 2013. O número é cerca de oito vezes maior do que os oito registrados em 2012.
Desse total de 2013, 41 teriam sido vítimas de exploração sexual e 21 de trabalho escravo. A Suíça é o país onde ocorreu a maior parte dos crimes: 23 casos. Em seguida, vêm Portugal, com 14 ocorrências, e China, 7.
As informações constam no Relatório Anual sobre o Tráfico de Pessoas, divulgado pelo Ministério da Justiça nesta quinta-feira (30). O estudo se refere a dados de 2013, fornecidos por diversos órgãos federais e estaduais, como ministérios e secretarias de Segurança Pública.
“Todos os crimes nos trazem mal estar, desconforto, mas há uns que me trazem profunda ojeriza, e o tráfico de pessoas é um deles. Traz dor e constrangimento por ainda existir”, afirmou o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça).
Denúncias
O montante de ocorrências recebidas pelo governo federal cresceu significativamente nos últimos anos. A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República recebeu 218 denúncias do gênero em 2013, contra 105 de 2012 e 26 de 2011.
A maior parte delas foi identificada nos Estados de São Paulo (37), Minas Gerais (26) e Rio de Janeiro (22). Os relatos são feitos por meio do Disque 100, número de telefone criado com esse objetivo.
De acordo com o representante da ONU, Rafael Franzini, estima-se que, a cada ano, 20 milhões de cidadãos são vítimas do tráfico de pessoas ao redor do mundo.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora