Litoral

A Sanepar informou, nesta quinta-feira (13), que cerca de 180 imóveis em Matinhos e Guaratuba, no Litoral do estado, estão na mira da empresa por despejo de esgoto irregular. Os proprietários serão notificados na sexta-feira (14) para se ligarem na rede coletora. Eles terão prazo de cinco dias para se adaptar, caso contrário terão o fornecimento de água tratada interrompido.

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Um relatório que apura a suspeita de que prédios públicos do Paraná estariam despejando irregularmente esgoto em galerias pluviais deve ficar pronto até dezembro. O levantamento está sendo realizado pelo deputado estadual Luiz Eduardo Cheida (PMDB), que preside a Comissão do Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Paraná. A suspeita é que a maioria dos prédios com mais de 10 anos apresenta irregularidades nas saídas sanitárias.

As informações devem ser repassadas pela Sanepar ao deputado sobre a situação do esgoto nos órgãos públicos. O levantamento atinge prédios do poder municipal, estadual e federal nos 399 municípios paranaenses. O deputado conta que só de escolas municipais são mais de duas mil. "É um levantamento muito criterioso, para podermos cobrar que os problemas sejam solucionados", afirma Cheida.

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O relatório apura, ainda, o despejo de produtos químicos nas galerias. Os resíduos seriam provenientes de laboratórios, autarquias funerárias e até dos Institutos Médicos Legais. Os produtos usados na dissecação de cadáveres estariam indo parar dentro de córregos.

A questão do esgoto clandestino vem sendo apurado desde 2007 quando o deputado descobriu que o esgoto da própria Assembléia Legislativa era despejado diretamente no Rio Belém, que corta a região central de Curitiba. A casa, então, deu início a obras para solucionar o problema.

De acordo com Francisco Ricardo Neto, coordenador técnico da Assembléia, o trabalho foi concluído ainda no mês de março do ano passado. "Agora que nosso teto não é mais de vidro, podemos cobrar providencias das outras instituições que estiverem irregulares", disse Cheida.