Relembre dez fatos marcantes de março

Um grande mistério marcou o mês de março. O que terá acontecido com o voo MH370 da Malaysia Airlines? O avião desapareceu com 239 pessoas a bordo em 8 de março. O Boeing 777 decolou de Kuala Lumpur, na Malásia, seguia para Pequim, e foi visto pela última vez no Vietnã. Dias depois, em 24 de março, o primeiro-ministro malaio anunciou oficialmente que a aeronave caiu no Oceano Índico e que não havia sobreviventes. Alguns objetos foram encontrados no mar, porém, não há a confirmação de que sejam destroços do avião da Malaysia Airlines. No Brasil, um bimotor desapareceu no Pará com cinco pessoas a bordo, em 18 de março, e também não há pistas do que ocorreu com o avião. Uma passageira chegou a enviar mensagens de celular para um tio contando que os motores estavam parando de funcionar. Depois disso nenhum contato foi feito.Leia mais sobre o avião desaparecido da Malaysia Airlines

Depois de quase ficar de fora da Copa do Mundo, o estádio curitibano

Há 50 anos o país mergulhava em um regime ditatorial que duraria 21 anos. Entre o fim de março e os primeiros dias de abril de 1964, os militares derrubaram o presidente João Goulart e assumiram o controle do país. Mortes, desaparecimentos, tortura, repressão e censura foram alguns dos fatos que marcaram o período. As consequências do golpe para o país foram descritas e ilustradas em uma série de oito reportagens da Gazeta do Povo.Confira o especial sobre os 50 anos do golpe de 1964

Curitiba chegou aos 321 anos com muita festa e inúmeros desafios a superar. Na data do aniversário, 29 de março, pedaços de um bolo gigante foram distribuídos à população no Parque Barigui e a reabertura da pedreira que leva o nome do grande Paulo Leminski. O espaço estava fechado desde 2008 por conta de uma ação do Ministério Público movida em nome de moradores da região. O show da reinauguração coube a Roberto Carlos, que reuniu 8 mil pessoas na pedreira. No mesmo fim de semana, a banda Guns N’Roses fez uma apresentação inédita na cidade, na Vila Capanema, para 16 mil pessoas.Leia mais sobre a reabertura da Pedreira Paulo Leminski

O imbróglio sobre o nome do novo secretário de Segurança Pública do Paraná teve fim em março. Beto Richa escolheu para o cargo o diretor-geral da Polícia Científica, Leon Grupenmacher (foto). A pasta ficou sem titular entre 18 de fevereiro – quando Cid Vasques anunciou sua saída - e 10 de março. Na mesma data, Jozélia Nogueira deixou a Secretaria da Fazenda após quatro meses na função. Quem assumiu em seu lugar foi Luiz Eduardo Sebastiani, homem de confiança do governador, que já havia sido secretário de Administração e Previdência do estado e estava na Copel. O ano eleitoral também provocou mudanças no secretariado estadual. Oito pastas tiveram mudanças em 31 de março. Os antigos titulares irão disputar cargos eletivos em outubro. Ainda em março, a Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei – do Executivo - que aumenta o capital social da Sanepar até o limite de R$ 4 bilhões, por meio da venda de ações preferenciais.Saiba mais sobre as mudanças no secretariado estadual

A saúde pública do Paraná registrou um episódio preocupante em março. A Justiça do Trabalho determinou que 916 funcionários do Hospital de Clínicas fossem exonerados no prazo de 90 dias. Eles foram contratados por meio da Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar). O reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, afirmou que não há condições para cumprir a determinação, pois, nesse caso, o hospital corre o risco de fechar por falta de pessoal. O HC é o maior hospital público do Paraná e atende pacientes de diversas regiões do estado. Dias depois, funcionários do hospital, que fazem parte do Sinditest, entraram em greve. A paralisação se somou a outras registradas no mês, como a limpeza pública de Curitiba, servidores estaduais da Saúde, professores estaduais, educadores dos CMEIs de Curitiba, servidores de São José dos Pinhais, entre outros.Entenda a situação envolvendo os funcionários do Hospital de Clínicas

Marca registrada de Curitiba, o Festival de Teatro chegou à 23ª edição neste ano. Na abertura do evento, em 25 de março, o humorista Fagner Zadra foi atingido por uma peça de isopor, de aproximadamente 30 quilos, que caiu do teto. Zadra segue internado em um hospital de Curitiba. Março registrou também perdas importantes para Curitiba em diversas áreas. Paulo Goulart – figura importante para o teatro curitibano – morreu por causa de complicações de um câncer. O bicampeão mundial Bellini – que jogou no Atlético na década de 60 – faleceu em decorrência do Mal de Alzheimer. Outra perda foi a do professor, economista, ex-secretário de Estado e colunista da Gazeta do Povo Belmiro Valverde Jobim Castor – vítima de um mal súbito do coração.Confira a cobertura completa do Festival de Teatro de Curitiba

Uma

A Crimeia, que até então pertencia à Ucrânia, declarou sua independência, em março, por meio de um referendo. O resultado da consulta foi utilizado pelo Parlamento da Crimeia para aprovar a criação do Estado independente. O passo seguinte foi o pedido de anexação à Federação Russa. O Parlamento russo e o presidente Vladimir Putin aceitaram e acataram o pedido da Crimeia. A anexação é alvo de críticas e não foi reconhecida por grande parte da comunidade internacional, e foi condenada pela Organização das Nações Unidas. Os Estados Unidos e a União Europeia já anunciaram sanções à Rússia.Leia mais sobre a Independência da Crimeia

A compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras também repercutiu em março. A polêmica negociação no valor de US$ 1,18 bilhão é investigada pelo Tribunal de Contas da União, Polícia Federal e Ministério Público por suspeita de ter causado prejuízo aos cofres da empresa. Outro fato envolvendo a Petrobras foi a denúncia do suposto pagamento de propina a funcionários da estatal pela empresa holandesa SBM Offshore – que forneceu plataformas marítimas de exploração de petróleo à companhia brasileira. A empresa diz que não encontrou indício de irregularidade em sua investigação interna sobre o caso. Uma CPI deve ser criada no Senado para investigar a Petrobras. Ainda em março, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa foi preso durante a Operação Lava-Jato. A Polícia Federal apura a movimentação, de forma suspeita, de R$ 10 bilhões por parte de doleiros para a ocultação de bens adquiridos de forma ilícita. Costa teria destruído provas e documentos e também é suspeito de ter sido