Os serviços públicos mais uma vez ocuparam as manchetes pela falta de qualidade ou pelos prejuízos que causaram à população. Na área da saúde, a morte de um bebê, de 47 dias, em uma Unidade de Pronto-Atendimento 24 horas de Curitiba (UPA) causou indignação. O caso de Davi Luccas, mais uma vez, evidenciou um problema crônico da saúde pública curitibana, paranaense e brasileira: faltam leitos em UTIs. Esse quadro e a burocracia seguem tirando a vida de muitos brasileiros. Um hospital particular da capital teria negado o internamento à criança devido à falta de condições financeiras da família. Dias depois, uma paciente com câncer de mama denunciou a falta de medicamentos para a quimioterapia. Anteriormente, ela precisou recorrer à Justiça para ter acesso ao remédio, e mesmo assim, quase ficou sem o tratamento no fim de maio. Com a denúncia, as autoridades competentes resolveram a questão dias depois. Em outra área não menos precária, greves de motoristas e cobradores de ônibus deixaram milhões de brasileiros sem transporte em várias capitais, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, São Luis e Salvador. Os moradores de Ponta Grossa, no Paraná, e da Grande São Paulo também viveram dias de caos sem ônibus.Relembre o problema da saúde pública que indignou Curitiba