São Paulo - Em vigor desde outubro de 2009, o horário de verão termina à zero hora do próximo domingo. Na ocasião, os relógios deverão ser atrasados em uma hora, voltando para as 23 horas de sábado. A medida atinge três regiões do país. Além do Distrito Federal, são dez estados afetados – Rio Grande do Sul, Santa Cata­rina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

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O principal objetivo do horário de verão é reduzir o consumo de energia elétrica. De acordo com dados preliminares do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a redução de demanda por energia na área onde o horário vigorou foi de aproximadamente 4,5%. Com isso, cerca de 2 mil megawatts deixaram de ser gerados. Essa quantidade de energia equivale a 65% da demanda da cidade do Rio de Janeiro ou 2,5 vezes a de Brasília.

A demanda é a quantidade máxima de energia exigida do sistema elétrico em um determinado momento do dia, geralmente entre as 17 e as 22 horas. Com uma demanda menor, é necessário usar menos as usinas termelétricas, mais caras e poluentes. Cálculos do ONS indicam que, se o horário de verão não fosse adotado, seria necessário gastar mais R$ 30 milhões em geração termelétrica.

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Desde 2008, decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Sil­va estabelece datas fixas para o início e término do horário de verão. Antes, anualmente era publicado um decreto para definir o período da mu­­dança. De acordo com o decreto, a mudança no horário ocorrerá, todos os anos, no terceiro domingo de outubro – ou seja, em 2010 começará em 17 de outubro – e terminará no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir com o feriadão de carnaval, o fim do horário de verão é transferido para o domingo seguinte.