Os medicamentos vendidos no Brasil sairão de fábrica com um rastreador que permitirá acompanhar toda sua circulação até o consumidor. A medida faz parte de um plano estratégico, acertado na quinta-feira (6) entre a indústria farmacêutica e o governo federal, para combater a pirataria de remédios. A medida estará totalmente implementada em 2010, mas já no próximo ano rastreadores-pilotos começam a funcionar experimentalmente.
A idéia é desmontar quadrilhas que atuam no setor em megaoperações conjuntas da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) com as Polícias Federal e Rodoviária. A pirataria causa danos a pacientes, sobretudo mulheres e idosos, e só no ano passado deu um prejuízo de mais de R$ 30 bilhões ao País em sonegação e fraudes. Este ano, a Polícia Rodoviária apreendeu 444,8 mil medicamentos falsos, quase 40% mais do que as 322 mil unidades apreendidas em 2007.
O Brasil é o oitavo mercado de remédios piratas, consumindo entre 5% e 10% da produção mundial, segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). A estimativa do Ministério da Justiça é que 30% dos medicamentos comercializados no País tenham origem na informalidade.
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