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Os remédios contra o câncer doados por uma ONG americana à Prefeitura de Cascavel, Oeste do estado, serão levados na tarde desta sexta-feira para São Paulo para ser incinerados.

Como o prazo de validade dos comprimidos termina nesta sexta-feira e o Hospital de Câncer de Cascavel não conseguiu entregar os dois mil remédios aos pacientes com leucemia, a diretoria resolveu incinerá-los.

O primeiro lote do medicamento chegou ao Brasil no mês de janeiro e foram entregues ao Hospital de Câncer, mas demorou dois meses para ser liberado. Um segundo lote, que vence em junho, está parado no aeroporto de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

De acordo com reportagem do Paraná TV, a prefeitura está tentando evitar que esses medicamentos tenham o mesmo destino dos que vieram no primeiro lote.

No segundo lote, parado no aeroporto, estão dois tipos de remédios: um usado no tratamento do câncer de próstata e outro para reposição hormonal, recomendado para mulheres que estão na menopausa. No total, mais de R$ 2 milhões em medicamentos que poderiam ajudar pacientes de Cascavel.

O problema seria a burocracia. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária e a Receita Federal já liberaram os remédios, que só não saíram do aeroporto por causa do Departamento de Comércio Exterior (Decex), que estaria verificando se a prefeitura terá ou não de pagar impostos pelos remédios.

O assessor de Assuntos do Mercosul, José Duran, disse que foram várias as tentativas de pedir explicações ao Decex, mas o departamento apenas pede para aguardar.

A produção do ParanáTV tentou entrar em contato com o Decex durante toda a manhã desta sexta-feira, mas não conseguiu.

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