Guaratuba A gerência regional no Paraná da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) decidiu adiar, até o próximo dia 10, a retirada de quiosques instalados em praias de Guaratuba, litoral do estado. Anteriormente, o órgão federal havia estipulado um prazo de 48 horas, encerrado ontem, para a remoção. Nenhum quiosque, no entanto, foi retirado pelos proprietários, que ameaçam resistir à desocupação.
O gerente regional da SPU, Dinarte Antônio Vaz, disse que o adiamento foi decidido para o planejamento da remoção dos 86 quiosques instalados na praia Central e de outros seis em Caieiras. Além da preparação logística (que envolverá a utilização de caminhões para o transporte e de galpões para o depósito dos objetos), Vaz afirma que será necessária a presença da Polícia Federal para garantir a segurança da operação.
Segundo o gerente regional, a principal motivação para a retirada dos quiosques é evitar riscos à saúde da população local e de veranistas, já que na área não existem redes de abastecimento de água e esgoto e nem mesmo sanitários. Vaz cita ainda a agressão estética das praias.
Os quiosques foram instalados nas praias em 1996. Na época, a prefeitura de Guaratuba resolveu disciplinar o comércio ambulante na orla do município, retirando carrinhos de lanches e trocando pelos quiosques. A licença inicial para exploração dos quiosques fixos foi expedida para um período provisório, até a elaboração de um projeto definitivo para acomodar os ambulantes o projeto autorizado recentemente prevê a existência de somente seis quiosques.
Sem a execução do projeto, os ambulantes foram permanecendo no local. A maior parte dos comerciantes beneficiados pelo acordo inicial acabou vendendo os "pontos". Atualmente, apenas 25% do total de quiosques é administrado por moradores de Guaratuba. Os quiosques só são utilizados na temporada e em feriados prolongados. No restante do período, permanecem lacrados. Alguns proprietários deixam até mesmo freezers enferrujados expostos na areia.
"O problema é que sempre nos prometeram um local definitivo e nunca cumpriram nada e agora, de repente, querem tirar o nosso sustento", reclama Osório Soares, presidente da Associação dos Verdadeiros Ambulantes de Guaratuba. Ele afirma que tentará em conjunto com os demais ambulantes utilizar o prazo do adiamento para reverter a situação. "Só sei que não vamos sair daqui sem reagir", ameaça o comerciante Marcelo Corrêa, que explora um quiosque na praia de Caieiras há dez anos.
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