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Brasília – O presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), terá que enfrentar pelo menos mais dois processos por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa se escapar do pedido de cassação que deve ser votado na quinta-feira. O plenário deve votar neste dia o relatório aprovado pelo Conselho de Ética que pede a cassação de Renan pelo suposto uso de "laranjas" na compra de um grupo de comunicação em Alagoas.

Renan ainda responde a uma representação em que é acusado de espionagem contra os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO). O presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), ainda não designou relator para o caso. Quintanilha disse que ainda não refletiu sobre um nome para a função. "Cada dia com a sua agonia", afirmou.

O grupo pró-Renan espera o resultado do julgamento de quinta-feira antes de discutir com Quintanilha alternativas para a indicação do relator. Se escapar de todos os processos, Renan ainda corre o risco de sofrer punições como conseqüência de uma outra representação apresentada ao Conselho de Ética do Senado. Na sexta representação, ele é acusado de apresentar uma emenda que permitiu o repasse de R$ 280 mil para uma empresa fantasma. A Mesa Diretora da Casa decidiu adiar a decisão sobre o envio do sexto processo ao conselho até que os demais casos fossem julgados pelo órgão.

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