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Brasília – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve decidir hoje sobre a instalação da CPI dos Sanguessugas para investigar a compra superfaturada de ambulâncias com dinheiro do Orçamento.

O requerimento com as assinaturas para a criação da comissão foi entregue na última quinta-feira. O documento, apresentado pelo PSol, PPS e PV, teve o apoio de 210 deputados e 30 senadores.

Para a instalação da CPI, Renan precisa avaliar se há um fato determinado e conferir as assinaturas para a criação da comissão.

Apenas 2 dos 16 deputados investigados pela comissão de sindicância da Corregedoria da Câmara assinaram o requerimento.

São eles: João Correia (PMDB- AC) e Maurício Rabelo (PL-TO). O líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), único senador citado no esquema, preferiu não apoiar a CPI. "Acho que este é um ano complicado para uma CPI. Além disso, qual a condição que a Câmara tem de fazer uma investigação quando as suspeitas recaem sobre tantos nomes daquela Casa?", questionou o senador Tião Viana (PT-AC).

Tempo

Os autores do requerimento admitem que terão pouco tempo para concluir as investigações, já que esta legislatura se encerra em janeiro, mas advertem que a Câmara não pode usar isso como motivo para ignorar as denúncias.

"Essa é uma situação atípica e exige de nós um comportamento atípico. Tem que ser bombardeado o raciocínio de que a cinco meses da eleição nada se faz de relevante neste Congresso", ponderou o deputado Chico Alencar (PSol-RJ).

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