O rendimento real dos ocupados cresceu 1% no país em julho, em relação ao mês anterior, passando a valer R$ 1.495, segundo dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), realizada pelo Seade/Dieese e divulgada nesta quarta-feira (29).
A região metropolitana de São Paulo puxou esse crescimento, com aumento de 2,5% nos rendimentos (para R$ 1.658), seguida de Fortaleza (1,4%, para R$ 997), de Salvador (1,2%, para 1.030) e de Recife (0,3%, para R$ 1.092). Houve queda no Distrito Federal (-2,2%, para 2.192), em Belo Horizonte (-1,5%, para R$ 1.359) e em Porto Alegre (-1,4%, para R$ 1.536). Ao se considerar apenas os trabalhadores assalariados, o rendimento real manteve-se praticamente estável, com alta de 0,1%. Os valores, no entanto, são superiores aos dos ocupados, com rendimento médio de R$ 1.533 no país.
Apesar do aumento de rendimentos, cresceu o número de trabalhadores sem carteira assinada (3,8% em relação a junho), enquanto houve leve queda no número de assalariados com carteira (-0,3%). O número de trabalhadores autônomos subiu 1,2%.
Nível de emprego
A taxa de desemprego no país se manteve em 10,7% em julho. O nível é o mesmo registrado em junho. O nível de ocupação no país subiu 0,6% nas sete regiões metropolitanas pesquisadas. O total de ocupados foi estimado em 20,2 milhões, para uma PEA (População Economicamente Ativa), de 22,6 milhões. No mês, houve acréscimo de 14 mil desempregados.
Regiões
A taxa de desemprego recuou levemente em Porto Alegre --passou de 7,2% em junho para 7% em julho--, no Distrito Federal --de 12,9% para 12,7%--, em São Paulo --de 11,2% para 11,1%-- e em Salvador --de 17,9% para 17,8%.
Houve crescimento em Recife --de 10,9% para 11,6%-- e em Belo Horizonte --de 4,8% para 5%.
Em Fortaleza, a taxa se manteve em 9,7%.
Atividades
Na divisão por atividade, o nível de ocupação subiu apenas no setor de serviços --alta de 1,5%-- e em construção --0,2%. Na industria de transformação houve queda de 1,3% e no comércio e reparação de veículos, de 0,5%.
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