A combinação entre redução de tarifa e ampliação do pacote de obras é o caminho único apresentado pelo governo federal para a renovação das concessões de pedágio no Paraná. A condição foi apresentada pelo secretário de gestão do Ministério dos Transportes, Luciano Castro, durante reunião com o governador Beto Richa e representantes do G-7, entidade que representa o setor produtivo do estado, nesta quinta-feira (27), no Palácio Iguaçu.
Castro é o responsável por elaborar um relatório para definir os termos da renovação. O trabalho tem prazo de um ano para ser concluído, renovável por mais um. As concessões da malha de 1,8 mil quilômetros de rodovias federais vencem em 2021.
“Vamos tentar [a renovação]. Se não for possível, espera vencer o contrato e não se prorroga”, afirmou Castro, após a reunião fechada para a imprensa. A ideia é ouvir todos os lados envolvidos (governo estadual, setor produtivo e concessionárias) para fechar os termos da renovação.
Durante o encontro, Castro reafirmou a exigência de duplicar todo o anel de integração, precondição colocada no início do mês pelo governo federal. Segundo o secretário, a ideia foi apoiada por Richa na reunião.
Castro cumpre agenda intensa no estado, reunindo-se com diretores das concessionárias Ecovia, Rodonorte, Viapar, Econorte, Ecocataratas e Caminhos do Paraná. Ainda percorrerá pequenos trechos para observar a qualidade do serviço oferecido ao usuário. Sem se identificar, dois engenheiros do Ministério dos Transportes percorrerão a malha completa para fornecer informações ao relatório.