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Crítica

“Renúncia é inoportuna e demagógica”, diz Izar

Brasília – Um dia depois da debandada de deputados do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara em protesto contra a série de absolvições de deputados acusados de envolvimento no valerioduto, o presidente do colegiado, Ricardo Izar (PTB-SP), classificou a renúncia dos conselheiros de "inoportuna e demagógica". Izar afirmou acreditar, no entanto, que apenas três ou quatro titulares que anunciaram as desistências do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar vão concretizá-las.

Ele afirmou que concorda com o deputado Cézar Schirmer (PMDB-RS), relator do pedido de cassação do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), de que há uma frouxidão moral, e acusa essa legislatura, como é chamado o período de quatro anos de mandato, de ser a pior e a mais despreparada.

O presidente do Conselho confessou também estar indignado com a falta de respeito com o trabalho feito pelos conselheiros. "Eu fiquei muito indignado e triste. Nos empenhamos tanto! Estamos trabalhando numa causa. A gente se empenha, não dorme, não come. O relator Cézar Schirmer trabalhou sábados e domingos, para nada?"

Izar espera que os líderes indiquem para as vagas deixadas pelos desistentes "gente que não vote com o partido."

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