Apesar da ocupação iniciada no último sábado, com 2,5 mil militares do Exército e da Marinha, além de 200 PMs, traficantes mantêm poder sobre territórios do complexo da Maré, no Rio. Às 10 horas de ontem, a equipe de reportagem de O Estado de S. Paulo foi abordada por três traficantes enquanto circulava pela Vila dos Pinheiros, área de atuação do Terceiro Comando Puro (TCP).
O fato ocorreu numa rua paralela à Linha Vermelha, uma das principais vias expressas da cidade, e a cerca de 200 metros da praça da Vila dos Pinheiros, onde havia militares da Marinha e PMs. Ainda ontem, outros homens usavam radiotransmissores e circulavam por vielas da favela Parque União, área controlada pelo Comando Vermelho (CV).
Represálias
Os moradores evitam falar com a imprensa, com medo de represálias. Segundo as agências de inteligência, uma senhora teve as pernas quebradas e uma jovem foi estuprada na frente da mãe por terem dado entrevista depois da ocupação da Maré pela Polícia Militar. No domingo, o general de Brigada Roberto Escoto, comandante da Força de Pacificação da Maré, admitiu que as favelas ainda abrigam traficantes. "Alguns bandidos abandonaram a Maré, mas outros continuam aqui."
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