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A assessoria de comunicação do Palácio Iguaçu divulgou na tarde desta terça-feira o teor da conversa entre o presidente Lula (PT) e o governador reeleito Roberto Requião (PMDB), que ocorreu pela manhã. Uma das novidades é que está agendada uma visita da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, ao Paraná. Pelo texto divulgado, o encontro foi produtivo para o estado.

Os dois conversaram a sós por quase uma hora. Em seguida, Lula recebeu o deputado federal eleito pelo Paraná Rodrigo Rocha Loures (PMDB), que acompanhou o governador a Brasília.

Ficou acertado, entre Lula e Requião, que a ministra Dilma Roussef fará uma visita de três dias para analisar as necessidades de investimentos federais no Paraná, e também para detectar e resolver pendências existentes nas parcerias entre governos federal e estadual.

Requião pretende acertar, com a ministra Dilma, uma "pauta de projetos comuns e de investimentos no Estado".Desenvolvimento

De acordo com o texto divulgado pela assessoria de Requião, a partir da conversa com o presidente, reeleito para mais um mandato, foi possível perceber que em sua nova gestão, Lula promoverá uma gestão mais desenvolvimentista da administração do país.

O presidente também disse ao governador reeleito que ele próprio virá ao Paraná para anunciar os projetos comuns.

Problemas

Requião aproveitou o encontro, proposto por Lula, para expor ao presidente alguns problemas enfrentados pelo governo do estado em função de entraves na área federal.

Ele lembrou que muitas demandas estaduais foram acertadas em reuniões conjuntas do governador com ministros de Lula e encaminhadas pela ministra Dilma Roussef, mas que alguns acordos administrativos realizados no Palácio do Planalto emperraram na área econômica.

Um exemplo apontado por Requião foi a proibição imposta aos portos para realização de serviços de dragagem. A proibição existe desde o governo Fernando Henrique Cardoso. Requião sugeriu a Lula que determinasse a revogação de portaria ministerial em vigor, que determina contratação de serviços privados para dragagem do Porto de Paranaguá e dos demais portos do país.Partido

Lula e Requião conversaram também sobre o PMDB. O presidente disse ao governador que quer o partido junto ao governo. Requião defendeu que o PMDB participe ativamente do governo Lula e avisou que pretende conversar com os outros governadores do partido, numa articulação pelo fortalecimento e representatividade da direção partidária.

Ao deixar o Palácio do Planalto, Requião dirigiu-se ao gabinete do senador José Sarney (PMDB-AP), no Senado Federal, onde permaneceu por mais uma hora. Requião informou a Sarney que irá procurar os colegas governadores e tratou de outros assuntos relativos ao PMDB.

O governador embarcou de volta para o Paraná no início da tarde e deve retomar o cargo de chefe do executivo ainda no final da tarde desta terça-feira (7), sem nenhum tipo de cerimônia pública, discurso ou entrevista para a imprensa. Na quarta-feira (8), Requião estará de volta ao trabalho no Palácio Iguaçu, dando expediente normalmente, após dois meses de licença para a campanha eleitoral.

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