Para a superintendente de Educação da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Yvelise Arco-Verde, a adoção do sistema de cotas por parte da UFPR impôs uma responsabilidade maior à rede pública de ensino. "No momento em que oficializamos o sistema, houve o consenso de que as cotas não deveriam ser um presente e nem um favor à escola pública, mas que ela deveria fazer por merecer."
Para isso, segundo a superintendente, foi preciso uma melhoria qualitativa no trabalho. "Não vamos transformar a escola pública num cursinho. Por isso investimos na capacitação e numa política salarial mais justa para os professores, na reformulação curricular do ensino médio, no material didático e na infra-estrutura. Talvez agora estejam aparecendo os primeiros reflexos".
Yvelise também chama a atenção para o fato de a política de cotas ter levado um número maior de alunos da rede pública a tentar o vestibular. "Antes, fazer um curso superior na UFPR era um sonho muito distante para uma parcela considerável da população. Muita gente nem levava isso em consideração como perspectiva de vida. Mas agora isso começa a mudar", conclui. (LP)
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