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O superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná, Valmir Kowalewski, acredita que nesta segunda-feira o ministério, enfim, divulgue - em nota técnica - o resultado de 2.205 exames feitos em animais de dez fazendas do Paraná. A tendência é que o ministério anuncie a descoberta de quatro novos focos de febre aftosa.

Durante toda a manhã desta segunda-feira, Kowalewski esteve reunido com técnicos da superintendência. A pauta da reunião não foi divulgada oficialmente, mas a assessoria confirmou o que já era esperado: "estão conversando sobre a febre aftosa".

O resultado já é esperado tanto por Kowalewski quanto pelo vice-governador do estado, Orlando Pessuti. Na semana passada, ambos afirmaram que a tendência é que o ministério anuncie novos focos. Apesar de já estar preparado, Pessuti deixa claro que não concorda com o ministério, mas que vai cumprir as determinações vindas de Brasília.

Sacrifício na Fazenda Cachoeira

Uma reunião marcada para as 15h desta segunda-feira na sede da superintendência deve definir os detalhes do sacrifício do gado da fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira - Norte do Paraná - onde, segundo o ministério - existe a doença.

Segundo a assessoria da superintendência, este encontro vai verificar se não existe nenhum empecilho legal para o sacrifício. Além disso, na reunião os técnicos deverão tomar as providências para o início imediato do sacrifício. Uma das providências é a assinatura do pecuarista André Carioba - dono da fazenda - autorizando o sacrifício.

Mas se depender do advogado do pecuarista, a assinatura não vai sair. Isso porque o advogado ainda está tentando derrubar a determinação judicial de sacrifício imediato do gado mesmo sem o pagamento antecipado da indenização.

Ainda de acordo com a assessoria, a reunião contará com a presença dos cinco técnicos das duas comissões de avaliação, do Ministério da Agricultura (Mapa) e do Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná (Fundepec) que avaliaram o valor da indenização em R$ 1,28 milhão.

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