Fotos aéreas e projetos técnicos: essas são as ferramentas utilizadas na criação dos mapas de arruamento oficiais. A última expedição fotográfica aconteceu no ano passado, para registrar as mais recentes mudanças no mapa. Apesar de parte das informações já estar defasada, para a nova impressão serão consultados somente os projetos técnicos, sem necessidade de novas fotos.
O Ippuc publica novos mapas a cada dois anos ou quando ocorrem grandes mudanças, como a implantação da Linha Verde. Segundo Oscar Ricardo Schmeiske, coordenador de geoprocessamento do órgão, os vários binários implantados na cidade, as obras feitas para o Contorno Leste e também as mudanças na zona sul da cidade também levaram a atualizações. "Sempre quando saí um mapa, ele já está de certa forma desatualizado. Eles levam 60 dias para ficar prontos e a cada semana 10 novos trechos de ruas são criados, em média", diz.
A tiragem dos mapas fica entre 5 e 6 mil exemplares e o custo unitário é de R$ 30. "Parte dos impressos é vendida e o restante é disponibilizado para os setores da prefeitura e para entidades como a Pastoral da Criança, por exemplo", afirma.
Sobre os mapas consultados pelas pessoas por meio da lista telefônica, o coordenador esclarece que o Ippuc não é responsável pelas atualizações. "As pessoas ligam reclamando que o mapa da lista não mostra corretamente a rua ondem moram, mas não somos responsáveis pelo que é publicado ali. As empresas podem vir até o Ippuc para utilizar nosso mapa como fonte. Mas manter as informações atualizadas vai depender de cada empresa", diz.