O retrato feito pelo governo federal de emissão de gases de efeito estufa é realizado com intervalos que não projetam a realidade atual, diz o coordenador do programa de mudanças climáticas da WWF Brasil, Carlos Rittl. "É o retrato de anos atrás sobre a pegada de carbono." A frequência de publicação dos levantamentos tem sido com um intervalo de até seis anos, o que complica o compromisso assumido em diminuir a emissão de gases até 2020. "As estatísticas são importantes para atingir essas metas, ou ir além." O coordenador diz que faltam inventários estaduais e de grandes cidades. "São Paulo, Rio e Paraná são exemplos de estados envolvidos, mas muitos estados não estão fazendo isso." Rittl sugere que estatísticas sobre o nível de qualidade do ar já existentes em cidades como São Paulo sejam ampliadas para outras cidades e que os alertas gerem ações contínuas, e não apenas em situações de emergência.
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