O réveillon que anuncia os festejos dos 450 anos de fundação do Rio deve atrair 816 mil turistas, 49 mil a mais do que em 2013, sendo um quarto deles, estrangeiros, de acordo com estimativa da prefeitura. Na praia de Copacabana, são aguardadas 2 milhões de pessoas, entre cariocas e visitantes, em quatro quilômetros de extensão de areia e nas pistas da Avenida Atlântica. Vindos da Espanha, os fogos, de 16 minutos de duração, terão efeito inédito: escreverão "Rio 450" no céu por duas vezes.
Até o fim do verão, em março, mês do aniversário da cidade (dia 1º), o Rio espera receber 3,4 milhões de pessoas, com geração de renda de US$ 2,7 bilhões (R$ 7 bilhões). Segundo a Riotur, este número supera o de 2013, quando o volume chegou a 3,2 milhões de visitantes e a US$ 2,6 bilhões (R$ 6,7 bilhões).
Levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih-RJ) divulgado nesta segunda-feira, 29, mostra que a taxa média de ocupação de hotéis está em 76%. No réveillon passado, com a cidade em expectativa pela realização da Copa do Mundo, 86% dos leitos foram ocupados.
O índice já representava um declínio na comparação com o réveillon de 2012, que havia batido recorde: 92%. A queda, à época, foi creditada ao aumento da oferta de hospedagem na cidade com a chegada da Copa e dos Jogos Olímpicos, em 2016 - a cidade ganhou 6.800 novos quartos em 2014.
Os mais procurados são os hotéis cinco estrelas, já com 87% de lotação. Em Copacabana, epicentro da festa, 93,37% dos leitos estão reservados. O bairro, que tem a mais opulenta queima de fogos do Brasil, famosa em todo o mundo, concentra três palcos na praia, com atrações como Maria Rita, Seu Jorge, Titãs e baterias de escolas de samba.
A Capitania dos Portos, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil vistoriaram nesta segunda as 31 bolsas do réveillon. Em duas delas ainda havia ajustes a serem feitos, mas de fácil resolução conforme as autoridades. Onze balsas, de onde serão detonadas 34 mil bombas, num total de 24 toneladas de explosivos, serão deslocadas para Copacabana à 0h de quarta-feira, 31.
A inscrição no céu é copiada pelo "maior réveillon a céu aberto do mundo" de eventos realizados em Paris e no Catar. O secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello declarou que está "com frio na barriga", esperando que tudo saia bem. Ele disse que o cálculo de público na praia de Copacabana não é superestimado, mas feito com base não só na extensão da faixa de areia, mas também no calçadão e pistas de tráfego, interditadas.
A Capitania informou que cerca de 250 embarcações, dos quais dez transatlânticos, estarão no mar de Copacabana, e que todas serão inspecionadas. O Pier Mauá (empresa que administra o porto carioca) divulgou que o fluxo será de 20 mil pessoas - o que deve ser tumultuado pelas obras na região, em transformação até 2016.
Palcos
Sete outros bairros do Rio terão festas de réveillon montadas pela prefeitura - Flamengo, Ilha do Governador, Paquetá, Madureira, Guaratiba, Penha, Ramos e Sepetiba. Mas os holofotes estarão voltados para a Princesinha do Mar. Três palcos já estão montados em Copacabana. O maior, em frente ao hotel Copacabana Palace; um em frente à Rua Santa Clara, na altura do Posto 4; e um no Leme, perto do Posto 1.
Os shows principais da noite são:
Palco Principal: Detonautas (20h30), Titãs (22h20), Seu Jorge (0h16) e Unidos da Tijuca (2h40).
Palco Santa Clara: Revelação (20h50), Maria Rita (22h20), Roupa Nova (0h16), Salgueiro e Portela (2h10).
Palco Leme: Grupo RP (20h20), Leandro Sapucahy (21h30), Grupo RP (23h10), Styllo X (0h16) e DJ Ailton (1h30).
Governo aproveita debate da jornada 6×1 e bombas em Brasília para atrasar corte de gastos
Milei se reúne com Trump, Musk e Stallone em evento conservador
Explosões aumentam pressão para PGR denunciar Bolsonaro por tentativa de golpe
Vídeos mostram autor de atentado entrando na Câmara horas antes de explosões
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora