Página do jornal "New York Times" com reportagem sobre a conclusão do inquérito do desaparecimento de Eliza Samúdio| Foto: Reprodução / New York Times
Página da rede americana de TV CNN reúne reportagens sobre o caso Bruno
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O caso do desaparecimento de Eliza Samudio e a detenção do goleiro Bruno ganharam destaque na mídia internacional neste fim de semana. Uma reportagem publicada no site do jornal americano "The New York Times" noticiou o indiciamento de Bruno e apresentou a versão da polícia para o caso. Segundo o jornal, "os brasileiros vêm sendo expostos a uma grande quantidade de revelações que parecem novela e a detalhes macabros".

O jornal diz que o caso dominou a cobertura jornalística do país "obcecado por futebol" por semanas, e que culminou com a conclusão das investigações da polícia. A reportagem diz que os advogados de Bruno mantêm a inocência do goleiro, e conta que o corpo de Eliza Samudio não foi encontrado.

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Além do jornal nova-iorquino, a rede de TV CNN também já deu destaque ao caso. Em várias reportagens publicadas no site e na TV ao longo do mês de julho, a CNN apresentou a tese da polícia de que Bruno "assistiu ao assassinato da ex-namorada".

O caso já foi noticiado também no jornal "USA Today", ainda no início de julho, quando Bruno foi detido. "Goleiro do Flamengo passa a noite na cadeia", dizia o título da reportagem, que tinha informações da agência de notícias Associated Press.

Inquérito

A polícia entregou o inquérito sobre o desaparecimento e suposta morte de Eliza à Justiça, nesta sexta-feira (30). O relatório tem oito volumes, com cerca de 1.600 páginas e três anexos.

Segundo a polícia, entre as principais provas de que Eliza foi morta estão o sangue encontrado em um dos carros do goleiro Bruno e o fato do filho dela ter sido encontrado na casa de uma mulher desconhecida, em Ribeirão das Neves.

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O goleiro Bruno de Souza, Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão), Flávio Caetano de Araújo; Wemerson Marques de Souza, Dayanne Souza (mulher de Bruno), Elenilson Vitor da Silva, Sérgio Rosa Sales (primo do atleta) e Fernanda Gomes de Castro (amante do goleiro) foram indiciados por homicídio triplamente qualificado (uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, motivo torpe e uso de meio cruel), sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores.

O caso já foi noticiado também no jornal "USA Today", ainda no início de julho, quando Bruno foi detido. "Goleiro do Flamengo passa a noite na cadeia", dizia o título da reportagem, que tinha informações da agência de notícias Associated Press.

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

De todos os indiciados, Fernanda é a única que está em liberdade. A polícia informou, nesta sexta, que pediu a prisão preventiva dela. A decisão da Justiça ainda não foi divulgada.

A prisão temporária dos outros suspeitos foi decretada no início de julho. Todos estão presos na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Também nesta sexta, a polícia pediu a prisão preventiva dos oito suspeitos, com o objetivo de prorrogar a permanência deles na cadeia.

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O menor permanece em um centro de internação provisória, de Belo Horizonte.

Todos negam participam no crime.