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A Rua 24 Horas está desativada desde setembro de 2007 | Albari Rosa / Agência de Noticias Gazeta do Povo
A Rua 24 Horas está desativada desde setembro de 2007| Foto: Albari Rosa / Agência de Noticias Gazeta do Povo

História

A Rua 24 Horas foi inaugurada no dia 11 de setembro de 1991 e está localizada na quadra entre as ruas Comendador Araújo e Emiliano Perneta, no Centro da capital. Ela serve de ligação entre as ruas Visconde de Nácar e Visconde do Rio Branco.

Foi a primeira rua comercial coberta do Brasil. Na época da inauguração, havia 42 lojas, bares e restaurantes que funcionavam dia e noite, mesmo nos feriados.

Com o passar do tempo, alguns comerciantes desistiram de abrir 24 horas. No dia 10 de outubro de 2007, os últimos seis comerciantes que ainda trabalhavam no local deixaram a Rua 24 Horas. Nesta época as lojas funcionavam no máximo até as 23 horas.

Depois de dois anos e sete meses fechada e de passar por três licitações, a Rua 24 Horas, cartão postal de Curitiba, deve começar a ser revitalizada na próxima quarta-feira (2). A prefeitura anunciou, nesta segunda-feira (31), que a ordem de serviço será assinada na terça-feira (1º) e o trabalho começa no dia seguinte. A obra está orçada em R$ 3,84 milhões.

O projeto inicial previa que a reforma e a administração da Rua 24 Horas ficasse a cargo da iniciativa privada. A prefeitura realizou duas licitações, mas nenhuma empresa se interessou em gerenciar o local. O município então decidiu assumiu a obra e realizar a reforma com recursos próprios.

Um novo projeto foi elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippuc) mantendo as características arquitetônicas originais da Rua 24 Horas. Está prevista a implantação de café, livraria, agência de correios, central de turismo e espaço cultural. O local também será o ponto de chegada e saída da Linha Turismo, que tem em média 50 mil usuários por mês.

Abandono

A Rua 24 horas foi fechada em setembro de 2007 e o processo de revitalização vem se arrastando desde então. A primeira licitação foi realizada em abril de 2008, mas nenhuma das 18 empresas que compraram o edital chegou a apresentar proposta. Um segundo processo foi lançado no dia 8 de julho, com um prazo maior para as empresas interessadas avaliarem as exigências.

A prefeitura então cancelou a licitação em novembro e decidiu assumir a obra. A promessa era que a Rua seria reaberta em agosto de 2009. Treze meses depois, em dezembro de 2009, a prefeitura abriu a terceira concorrência para o projeto.

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