São Paulo - Balanço da Secretaria de estado de Defesa Civil do Rio de Janeiro, divulgado ontem, registra 19 cidades atingidas pelas chuvas. Três pessoas morreram, duas em Laje do Muriaé e uma em Miguel Pereira.
No total, em todo o Estado, são 3.108 pessoas desalojadas (na casa de parentes e amigos) e 707 desabrigados (dependem de abrigos públicos) .
Foram registrados ainda 367 deslizamentos, 84 residências destruídas, uma vítima, 41 casos de inundação, 21 de enxurradas e três de desabamentos.
Prejuízos
A cidade mais prejudicada foi Laje do Muriaé, na região noroeste do estado. São 2 mil pessoas desalojadas na cidade e 200 desabrigadas. O município tem cerca de 7,5 mil habitantes, segundo o Censo 2010.
Um homem morreu quando tentava resgatar documentos na casa inundada. Segundo a prefeitura, o aposentado Walter Abreu de Andrade, de idade estimada em 55 anos, morreu após escorregar e cair.
A Defesa Civil não informou detalhes da outra morte que ocorreu em Laje de Muriaé.
A prefeitura diz que chove forte na cidade desde a última sexta-feira. Além disso, o nível do Rio Muriaé, que nasce em Minas Gerais, subiu muito, alagando diversos bairros.
A terceira morte no estado foi de Armando Saldanha Castro, 56, que teve um infarto após um barranco cair sobre sua casa no município de Miguel Pereira, no centro-sul fluminense, na segunda-feira.
O transbordamento do Rio Muriaé também afetou a cidade de Italva, na região noroeste. O único pronto-socorro da cidade, que tem cerca de 14 mil habitantes, precisou ser interditado. Um colégio municipal também fechou as portas.
Outras cidades
Itaperuna e Porciúncula (região noroeste do Estado), Bom Jardim, Cantagalo, Cordeiro, Trajano de Moraes, Santa Maria Madalena, Petrópolis e Teresópolis (na região serrana), Paty do Alferes e Três Rios (no centro-sul fluminense), Belford Roxo, Duque de Caxias e São Gonçalo (região metropolitana), Cardoso Moreira (norte) e Valença (médio paraíba) também foram atingidas pelas chuvas, segundo a Defesa Civil.