Nos últimos cinco meses, o Rio Grande do Sul registrou 21 notificações de casos suspeitos de febre amarela. De acordo com a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, 13 foram confirmados, sendo que seis resultaram em morte. O estado não registrava casos de óbito por febre amarela há 42 anos.
Somente nesta quarta-feira (31), foram confirmados cinco casos. Segundo o diretor do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Francisco Paz, uma pessoa morreu e outra permanece hospitalizada. Também foram registrados 1.287 animais mortos em 110 municípios.
O diretor informou que 182 municípios do estado são considerados área de risco, totalizando mais de 2,5 milhões de habitantes. De acordo com ele, o Vale do Rio Pardo, a 155 quilômetros de Porto Alegre, é a área mais crítica.
"A gente constatou que a circulação viral se deslocou sentido oeste-leste, com uma velocidade média mensal de 100 quilômetros. Em cinco meses, o vírus expandiu sua área de circulação em cerca de 500 quilômetros", disse Paz.
O Rio Grande do Sul vai ampliar a vacinação contra febre amarela. De acordo com a secretaria, o estado recebeu nesta semana 1 milhão de doses de vacina contra a doença. Devem ser imunizados todos os moradores da área de risco com idade acima de nove meses e que não tenham sido vacinados nos últimos dez anos.
As pessoas que pretendem viajar para o Rio Grande do Sul também devem se vacinar pelo menos dez dias antes de chegar ao estado. A vacina tem validade de dez anos e é gratuita.
A febre amarela é uma doença viral, transmitida por mosquitos. Os sintomas são febre alta, dor de cabeça e muscular, náuseas, vômitos e calafrios.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora