• Carregando...

Porto Alegre (AE) – As recentes invasões de um laboratório da Aracruz Celulose e da Fazenda Coqueiros deixaram o Rio Grande do Sul em alerta para alguma nova ação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Ontem os produtores rurais da região Sul reorganizaram o sistema de vigilância dos acessos aos assentamentos de Hulha Negra e Aceguá de modo a terem tempo para acionar a polícia antes de alguma tentativa de invasão.

Ao mesmo tempo, a Brigada Militar (a PM gaúcha) levou 300 soldados a Não-Me-Toque, no noroeste do estado, para proteger a Expodireto, uma feira voltada para negócios rurais, de qualquer manifestação do MST. Em Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre, cerca de mil pessoas fizeram uma passeata de apoio à Aracruz, que tem indústria na cidade. O mecanismo acionado em Bagé e municípios vizinhos não é novo. Os produtores rurais recorrem a ele sempre que percebem maior circulação de pessoas ou veículos na área dos assentamentos. Também aumentam a vigilância quando a rádio comunitária dos sem-terra, que captam, começa a emitir mensagens indicativas de que alguma mobilização está ocorrendo.

Desde a depredação do laboratório e do viveiro de mudas da Aracruz em Barra do Ribeiro, na quarta-feira passada, formou-se a suspeita de que o próximo alvo seria a Fazenda Aroeira, do Grupo Votorantim, que também tem um centro de pesquisa de eucaliptos.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]