A seca do Rio Negro, em Manaus, registrou o nível de 13,63 metros, um centímetro abaixo da marca registrada em 1963, considerada até a manhã deste domingo (24), a mais baixa da história. O recorde foi confirmado pelo encarregado do serviço hidrográfico do Porto da capital, Valderino Pereira da Silva.
Técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) acompanharam a medição realizada hoje, data em que Manaus completa 341 anos, no terminal de contêineres do porto, área central da capital. Dos 62 municípios, pelo menos 40 já decretaram estado de emergência.
A Defesa Civil do Amazonas, em parceria com o Exército, usará helicópteros para prestar atendimento aos atingidos pela seca, com o envio de água potável e mantimentos. A prioridade será o município de Tefé (a 516 quilômetros em linha reta de Manaus), onde comunidades estão totalmente isoladas. Mais de 62 mil famílias foram afetadas pela estiagem, segundo cálculos do governo do Amazonas.
Em 2009, o rio bateu o recorde da maior cheia da série histórica do CPRM. Em julho do ano passado, foi atingida a marca de 29,77 metros, ultrapassando os 29,69 metros da cheia de 1953. A medição é realizada desde 1902.
Segundo informações do setor da previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Manaus, a expectativa de chuvas na área que corresponde ao Rio Negro é apenas em áreas isoladas até amanhã.
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