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RJ

Rio terá 12 creches com o nome das vítimas do massacre em Realengo

Para homenagear as 12 crianças assassinadas na Escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, a prefeitura irá nomear os próximos EDIs (Espaço de Desenvolvimento Infantil), que unem creche e pré-escola, com os nomes das vítimas. A informação foi divulgada nesta terça-feira (10) pela Secretaria municipal de Educação.

A primeira adolescente a ser homenageada será Samira Pires Ribeiro, que estava no 8º ano. Ela havia entrado este ano na escola e foi uma das 12 crianças mortas pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira. Nesta quarta-feira (11), a secretária municipal de Educação, Cláudia Costin, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, inauguram a EDI de Guaratiba, que vai se chamar Espaço de Desenvolvimento Infantil Samira Pires Ribeiro.

O ataque à escola de Realengo aconteceu no dia 7 de abril e teve, além de 12 alunos mortos, outros 12 estudantes feridos.

A Secretaria informou ainda que para a escolha do nome da creche será será levado em conta primeiro se a vítima possui algum parentesco na região da nova EDI. Se não houver, o critério passa a ser a ordem alfabética do nome dos alunos assassinados. No caso de Samira, de acordo com a Secretaria, ela tinha parentes em Guaratiba e a família foi convidada para a inuaguração do espaço.Ferido em ataque é operado

Na segunda-feira (10), um estudante baleado no ataque à escola em Realengo foi operado. De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, a cirurgia do adolescente, de 13 anos, foi para a correção de uma fratura de órbita ocular direita. Ele passa bem, mas não há previsão de alta do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).

Outra estudante baleada permanece internada no Hospital estadual Adão Pereira Nunes, na Baixada Fluminense. Ela está num leito de enfermaria e os médicos afirmaram que ela se recupera bem dos ferimentos. Ainda não há previsão de alta.

Na manhã de sábado (7), dezenas de pessoas participaram de uma passeata pela paz, que saiu da Escola Municipal Tasso da Silveira. O ato marcou um mês da tragédia. Manifestantes saíram pelas ruas do bairro com balões e camisetas com as fotos e nomes da vítmas do massacre, depois de cantarem o Hino Nacional.

Para apagar as marcas da tragédia, a escola passou por uma reforma. Todas as paredes foram pintadas, as salas ganharam mobílias novas, os alunos tiveram semanas de aulas diferenciadas. Em uma das atividades, o muro branco da escola ganhou um colorido especial. Os alunos imprimiram as marcas das mãos na parede e desenharam flores, corações e cenas do cotidiano, como uma partida de futebol.

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