Rio de Janeiro - Serão 15 minutos de fogos de artifício, 24 toneladas de explosivos, quatro palcos com shows e R$ 17 milhões – mais de três vezes o orçamento da virada de 2008. A injeção de atrações e de dinheiro, diz o presidente da Riotur (estatal municipal de turismo), Antonio Pedro Figueira de Mello, tenta "resgatar a importância e o glamour’’ do Réveillon do Rio.

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A Riotur fez pesquisa durante a virada de 2008 e teve como principal queixa o escasso número de palcos (era apenas um). Agora, serão quatro: dois com shows, dois com DJs. O principal, em frente ao hotel Copacabana Palace, conseguiu reunir nomes conhecidos do pop nacional, como Paralamas do Sucesso, que se apresenta com Carlinhos Brown, e Lulu Santos. O palco satélite, na altura da Rua Santa Clara, terá Ed Motta, Roberta Sá e Pedro Luís, entre outros.

Se no ano passado a prefeitura bancou quase sozinha os R$ 5,6 milhões (a Coca-Cola investiu R$ 1,6 milhão na festa), neste ano, dos R$ 17 milhões, R$ 15 milhões virão de Bradesco, Petrobras, Coca-Cola e Embratel, entre outros patrocinadores. Boa parte da verba será usada em tecnologia para que o áudio não tenha delay (atraso da música ouvida em relação àquela tocada no palco) ao longo da orla – era a segunda reclamação mais frequente do público.

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Serão 15 minutos de fogos, que terão nove desejos como tema: prosperidade, paz, renovação, felicidade, amigos, família, amor, Brasil e futuro. Seu Jorge e Céu vão interpretar músicas para cada desejo. A expectativa da prefeitura é que 2 milhões de pessoas participem do evento. Hotéis e pousadas da cidade já estão com uma taxa de ocupação média de 95% para o Réveillon.

O acesso a Copacabana será bloqueado para veículos particulares entre as 18 horas do dia 31 e as 4 horas do dia 1.º. Na Avenida Atlântica, a interdição começa mais cedo, às 7 horas do dia 31.