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Após registrar cheia recorde, com 10,2 metros acima do nível normal, as águas do Rio Branco, em Boa Vista, capital de Roraima estão baixando, mas as consequências das chuvas fortes que atingem o estado mantêm alguns municípios com risco de isolamento e desabastecimento. O rio ainda está 9,6 metros acima do nível normal. No interior, outros rios que transbordaram também estão baixando.

Em todo o estado, pelo menos 1,3 mil pessoas estão desalojadas ou desabrigadas por causa das enchentes. A situação é mais grave no município de Caracaraí, que chegou a ter 70% das ruas alagadas, segundo o Corpo de Bombeiros.

O município de Uiramutã, no extremo norte, ficou isolado, e o abastecimento de comida e medicamentos está sendo feito com a ajuda de um helicóptero do Exército. As Forças Armadas colocaram cerca de 430 homens à disposição para prestar auxílio à população de Roraima e ajudar a reparar os estragos provocados pelas chuvas. No sábado, 35 homens da Força Nacional de Segurança chegaram ao Estado para colaborar com a ajuda aos atingidos.

A prioridade, segundo o Corpo de Bombeiros, é garantir auxílio imediato aos desalojados e desabrigados e tentar restabelecer o fornecimento de energia elétrica nos municípios atingidos. A principal fonte de eletricidade no Estado são as termelétricas, que dependem de diesel para produzir energia. Como algumas cidades ficaram isoladas, o transporte do combustível foi interrompido.

A previsão do tempo em Roraima para os próximos dias é de sol com variação de nuvens e pancadas de chuva, de acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec). Com informações da Agência Brasil.

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