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 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
  • O resultado será distribuído no Dia das Crianças

O autor do cartaz colocado na proteção desse buraco, na calçada da Rua Ermelino de Leão, bem no centro de Curi­tiba, resolveu fazer piada com o futuro metrô da capital. Escreveu, numa folha de papel A 4, que ali começavam as obras de construção do metrô da cidade. Ele fez isso num buraco pequeno e que provavelmente já tenha sido consertado, mas a cidade tem muitos buracos maiores que, de fato, poderiam ser confundidos.

Amor aos animais

Dia desses, leitora viu um casal morador de rua arrumando as coisas na calçada para dormir. Eles tinham um cachorrinho na coleira e, junto com cobertores, tiraram das sacolas potinhos com água e comida. "Coisa que muita gente com condições (casa, dinheiro, etc.) não faz, que é cuidar do bicho!", comenta a cidadã. No que ela tem toda razão...

Sardinha em lata

Passageira da linha Centenário- Campo Comprido diz que é incrível como o pessoal que pega o biarticulado gosta de se apertar. Segundo ela, dia desses achou que os passageiros deviam estar "meio carentes". "Não é possível, as pessoas entram pela porta 3 e ali ficam, todas grudadas, aperta­das, enquanto nas extremidades o ônibus está bem tranquilo, quase confortável", comenta a leitora. Não bastasse isso, recla­ma, como a porta 3 fica cheia, o embarque demora mais, o que deixa o motorista impaciente, acabando por "passar reto" em alguns tubos.

Deve ser golpe

O leitor Lineu Roberto Mickus alerta para o que considera ser um velho golpe que volta à tona. De repente uma pessoa simples, normal­mente acom­panhada de uma criança pe­­quena, pergunta como se che­ga a tal lugar – geralmente bem distante, como cidades da região metropolitana ou lugares de bairros periféricos. E diz que quer a indicação de como se chega lá a pé... Ou seja, não pede diretamente dinheiro, mas as pessoas acabam ficando com pena e oferecem o valor da passagem.

Conversa afiada

Gincana solidária

Uma ação obrigatória por lei conseguiu se transformar em um case de sucesso na Faculdade de Educação Superior do Paraná (Fesp). Presididas por Vera Márcia Simões de Farias, 45 anos, gerente de relações com o mercado da instituição, as ideias criativas da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da faculdade vão beneficiar em torno de 150 crianças, de 0 a 13 anos, em quatro instituições de Curitiba e região metropolitana que atendem vítimas de violência doméstica e fazem abrigamento. A ideia é distribuir brinquedos, roupas, calçados e livros arrecadados durante uma gincana da Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat), no próximo dia 12, Dia das Crianças.

Como surgiu a ideia?

Mobilizamos alunos, funcionários e a comunidade para realizar a gincana dentro da Sipat. Mas, para nossa surpresa, os quatro grupos envolvidos nos procuraram e nos disseram que queriam trazer as doações sem mais competir. Sentimos que as pessoas envolvidas perceberam a força que tinham no bem comum. Isso vai nos ajudar, enquanto instituição de ensino, a modificar a realidade.

E depois dessas ações?

Queremos continuar com o trabalho de visitar instituições e perceber suas necessidades. Na questão social, as pessoas acordaram para a doação e para a solidariedade.

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"A herança mais valiosa é aquela que conseguimos depositar em nosso coração."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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